domingo, 6 de abril de 2014

Meu pequeno tá crescendo

Filhote, já se foram dois meses de aula e acho que já posso dizer que acabou a fase de adaptação. Tu tens amado ir pra escola e isso me faz muito feliz. Todo dia tem novidade! São as músicas, o vocabulário, a amizade, o apego com as professoras e com as outras crianças, as gracinhas que conta e faz. Muita coisa mudou nesses dois meses. Sinto que estás mais seguro e com mais autonomia. Agora, se quer fazer xixi diz: "mamãe fica na sala", quando vai comer se esforça pra colocar a colher na boca sem ajuda da gente, se termina o banho quer se secar sozinho, quando quer escovar os dentes entende que primeiro mamãe e depois é a sua vez, aprendeu a falar "eu" e expressar em palavras duas vontades e sentimentos. E nessa coisa de aprender tem nos ensinado tanto. Tu estás crescendo e nós vamos junto contigo! ♥

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A adaptação na escola e o coração apertado da mãe

Outro dia falava sobre meu medo do dia em que ficasse sozinha em casa enquanto o pequeno está na escola. Acontece que a mãe de primeira viagem não pisou fora da escola sem a cria semana passada. Ontem, no primeiro dia da segunda semana consegui ir até a farmácia mais próxima da escola, rs.

 O primeiro dia de aula foi lindo. Pedro largou minha mão e entrou na sala sozinho, puxando sua mochila. Na terça, a cena se repetiu, mas logo o choro apareceu. Na quarta, teve um chorinho. Quinta já foi sofrimento e eu já estava arrancando os cabelos e desistindo. Sexta: ah, sexta, minha vontade foi de correr dali. Ontem, quase nem saía de casa. E hoje já foi mais tranquilo.

Eu até quarta estava confiante de que adaptação seria linda, já que ele pedia pra ir pra escola, tentava descer do carro quando passava, adora crianças. Mas nem tudo é tão simples. Na verdade, o sofrimento foi dos grandes, mas há de passar. O fato é que aos pouquinhos ele tem confiado mais na professora e hoje foi menos difícil, ele se acalmou rápido e logo ele estava sorrindo.

 Ai, essa vida dura de mãe! Fiquei por lá de 13:30 às 15:30 pra me convencer que ele está bem e vir pra casa. Aí, chego em casa e fico igual barata tonta, sem saber o que fazer. E contando os minutos pra ir buscá-lo. É uma sensação de liberdade estranha e um tantinho difícil. E que venham dias em que ele entre dizendo "tchau, mamãe!". E a mãe sofra só de saudade mesmo.

domingo, 26 de janeiro de 2014

As dores da maternidade

É um momento que sei que chegaria desde que ele ainda morava dentro de mim. Um momento que sempre esperei com imensa alegria por ser um passo significativo no desenvolvimento dele, apesar da pontinha de medo. O problema é que a pontinha de medo só tem crescido à medida que o tempo vai passando e o grande dia se aproximando. É algo que chega doer, a tal dor da separação que tantas mães e filhos sentem quando deixam de cuidar integralmente e voltam a trabalhar e que eu, graças a Deus, pude adiar. Sempre ouvi muitas mães falando que choraram quando os filhos entraram na escola e eu nunca tive dúvidas de que no cantinho eu choraria também, mas esperava que fosse um choro tranquilo e não desses que machucam o coração.Passo horas dos meus dias perguntando se não é egoísmo meu. E talvez seja. O fato é que ainda não me acostumei com a ideia de ficar longe do meu pequenino uma tarde inteira. Dói. E por mais que eu saiba que uma hora é hora de ir à escola, não é um dor que vai passar da noite pro dia. Deve ser daquelas pra se acostumar.

É, filho, nosso tempinho só de nós dois está acabando e está perto da hora de tu conhecer o mundo lá fora.